Aqui você já entra aprendendo, o feminino de sommelier é sommelière, então não estranhe o nome do blog e nem pense que está errado!
Resolvi criar esse blog como uma maneira de dividir informações preciosas com apaixonados pela arte de Bacco. Aqui vocês encontraram alguns textos meus e outros que eu garimpo por ai e julgo itneressantes para dividir com vocês!
Entre. leia, se apaixone e fique a vontade, a casa é sua!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O JUSTO DESABAFO DE UM POETA DO VINHO

A produção artesanal, que faz o charme e o encanto da enologia européia (além de
representar o veio principal dos grandes vinhos mundiais de terroir), sofre ameaça de extinção no Brasil. Ou melhor, está em vias de desaparecer antes mesmo de ter nascido. O verdadeiro conhecedor dos vinhos europeus de exceção deve questionar a razão de não existir aqui o universo de pequenos vinhateiros que pipocam pelas aldeias européias, fornecendo vinhos naturais autênticos e contrastantes entre si, cujas nuances e personalidades mudam a cada 5
quilômetros - para a felicidade dos enófilos. As caves silenciosas são rústicas, e não há traços de inóx - considerado um elemento estranho. O verdadeiro tesouro, apresentado com orgulho, repousa no interior das barricas. Esse conhecedor deve questionar, igualmente, a falta de opções e a proliferação de vinhos tecnológicos idênticos entre si, e o porquê da grande quantidade
produtores pensando mais como gerentes de banco que vinhateiros, e mostrando mais orgulho de suas plantas industriais em inóx que do próprio produto que delas sai. Oz Clarke, em recente visita, considerou os vinhos brasileiros muito "formatados". Mas isso não é uma exclusividade do Brasil: qualquer região que não valorize vinhos naturais ou incentive uma vinicultura artesanal cairá na vala comum dos vinhos tecnológicos - iguais em qualquer parte do mundo. É evidente o desperdício de recursos quando essas instituições do setor trazem jornalistas estrangeiros para visitar o circuito das indústrias de vinho. Nada mais aborrecedor para um crítico sério que passar 14 horas num avião para visitar indústrias. As indústrias têm sua importância, mas cabe ao artesanato a fama e o conceito de uma região vinícola. É a voz da terra que um jornalista sério deve ouvir quando explora uma região de vinhos, e não o ruído das esteiras industriais. Após visitar as fábricas, esse jornalista deveria perguntar: "Ok, agora me mostrem os vinhos de agricultor".. Onde estão nossos vinhos de agricultor, feitos sem manipulações químicas nos porões de pedra das pequenas propriedades?As causas dessa lacuna estão enraizadas nos valores de uma sociedade movida mais pelo dinheiro que pela cultura, onde governo e instituições convivem confortavelmente com a realidade de uma meia-dúzia de vinícolas reinando solitárias - contanto que possam arcar com a carga extorsiva de impostos. Prova dessa conivência é o selo fiscal e outras medidas que submetem o vinho artesanal feito em poucas garrafas às mesmas exigências impostas às usinas produtoras de milhões de litros. Para quem não sabe, esse pacto econômico extermina os negócios de pequenos produtores, e é uma das explicações para não vermos florescer aqui vinhos artesanais de grande qualidade, como ocorre na Europa. Se
para produzir 5 mil garrafas um produtor sofre os mesmos entraves e exigências impostos a quem produz 20 milhões e garrafas, e normal que desista de produzir. Tal pacto torna praticamente inviável financeira, formal e contábilmente o registro de uma vinícola artesanal pequena, para cinco ou dez mil garrafas-ano, por exemplo. Em outros termos, o "vinho de terroir" brasileiro está fadado à marginalidade, ou à simples inexistência. Isso fica evidente se observarmos como selo fiscal está sendo ministrado, ou como o enorme gasto com notas eletrônicas foi imposto a força para qualquer tamanho de vinícola, podendo-se ou não bancar
seus custos. É imaginável pensar um agricultor, em pleno meio rural, acessando a internet e emitindo notas eletrônicas para comercializar suas 5 mil garrafas? Vivemos num país à contramão de tudo. A produção de vinhos artesanais em pequena quantidade, que deveria ser encorajada de todas as forças como expressão cultural de um povo, é aqui reprimida.Em suma, quando a expressão vinhateira de um país é guiada apenas por objetivos financeiros, o empobrecimento cultural é evidente. Assim, às barbas do público, uma tradição familiar vinhateira de mais de um século vem rapidamente se transformando numa imensa fábrica de refrigerantes.Isolados pouco podemos contra esse círculo vicioso que amarra poder econômico, governo, instituições e imprensa. Mas unidos, poderemos tentar reverter o quadro. É tolice esperar o apoio da imprensa especializada, mas felizmente dispomos deste instrumento da liberdade chamado Internet. Portanto, amigo enófilo, faça sua parte divulgando esta mensagem à sua confraria ou companheiros de degustação. Precisamos identificar os responsáveis por esse estado de coisas, e fazer pressão para reverter o quadro.

Texto de Marco Danielle

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Nova Appellation na Borgonha

Começa a valer este ano a Appellation Coteaux Bourguignons.
A nova appellation foi criada para vinhos da safra 2011 e lançamento no mercado a partir de 2012. É uma appellation que vale para toda a Borgonha, desde a região de Auxerre, chamada auxerrois até Beaujolais. Antes, os vinhos de toda a Borgonha poderiam utilizar a appellation Bourgogne Grand Ordinaire, que não vai mais existir já em 2012. Cá pra nós o nome é mais bonito, a impressão de que o significado seria "grande ordinário" não é nada boa, mesmo sabendo que o esse ordinaire significa comum.Como Janeiro já é um mês de festas na Borgonha, esse será mais um motivo.Dias 28 e 29 de Janeiro, tem festa de Saint Vincent Tournante em Beaune, Nuits Saint-George e Dijon.
Os produtores e autoridades, devem aproveitar a ocasião para reforçar a ideia de transformar a Borgonha em patrimônio da humanidade pela Unesco.

CRÉDITOS: Blog Papo de Vinho, by Beto
duarte

terça-feira, 8 de novembro de 2011

SAFRA 2009 EM BORDEAUX SEGUNDO PARKER

Falando no WineFuture em Hong Kong, onde
realizou uma degustação intitulada "Os 20 mágicos", ele descreveu o "brilho" de
Bordeaux e a "opulência" e "finesse" dos melhores vinhos desta colheita.Parker provou os vinhos com um público de cerca de 1.000 pessoas
(imprensa, compradores e colecionadores de vinhos de todo o mundo), exigindo 1.400 garrafas para servir 20.000 taças que ficaram aos cuidados de 45 sommeliers. No término da degustação, ele declarou que a safra de 2009 foi ainda melhor do que ele tinha inicialmente pensado após as mostras provadas "en primeur", quando os vinhos ainda estavam nas barricas."Quando eu os provei, se você for olhar para o que eu escrevi, eu disse que era os teores de álcool eram altos, que o vinho era muito concentrado e com taninos doces, características que foram observadas nesta degustação de hoje."Mas o que me impressionou mais do que nas degustações no barril, foi a extrema elegância dos vinhos e o requinte dos taninos, taninos que estavam mais doces e que agora estão muito mais bem integrados do que eu me lembro quando provei no barril", disse.Durante a degustação, ele comparou a safra 2009 de Bordeaux com as célebres 1921, 1929, 1947, 1949, 1959, 1982, 1990, e "em certa medida", com a de 2003.Ele explicou que nesses anos, todos os vinhos que foram produzidos eram "opulentos, exuberantes e impressionantes, mesmo na juventude". Continuando, ele observou que todos eles tinham uma combinação de acessibilidade na juventude com a capacidade de envelhecer muito bem, ou seja, "a janela de consumo era muito longa."Falando dos "20 mágicos, listados abaixo, ele disse: cada um destes vinhos estará vivo em 30 anos e provavelmente, serão ainda mais prazerosos e complexos em 75-100 anos".Ele também deu uma explicação detalhada do que procura em um grande vinho, sublinhando: "A pureza de sabores deve estar lá, e não aromas como uma petroquímica ou caracteres vegetais e fechados."
"Nós não vimos nestes vinhos sequer um traço de aromas vegetais, de feijão verde ou aspargos, falhas que observo em alguns vinhos, e é por isso que esta safra é tão maravilhosa", continuou ele.
Ele, finalmente declarou: "Nós degustamos 20 vinhos que se comportaram de forma brilhante ... e mostraram todo o brilho de Bordeaux. Esta é uma das maiores safras da minha vida."
Parker ainda brincou durante a degustação, "Provavelmente, vou engolir um pouco de cada um destes vinhos, porque eles são bons demais para cuspir completamente."
Os "20 mágicos" foram todos selecionados por Parker entre os châteaux que ele acredita que estão produzindo vinhos com qualidade de "1er Cru", embora ele acrescentou: "Poderiam ter sido 40 ou 50, dada a revolução qualitativa que teve lugar em Bordeaux, no última década."
Os vinhos indicados abaixo, estão na ordem em que foram servidos, e Parker, explicou: "Eu organizei os vinhos para tentar ir dos vinhos de estilo mais leve e delicado para os de estilos mais ricos e poderosos, deixando para o final, o mais exuberante, extravagante e opulento ...
e espero que eu tenha conseguido fazer isso."


Os 20 mágicos segundo
Parker:


1. HautBailly
2. Rauzan-Segla
3.Brane-Cantenac
4. St.Exupéry Malescot
5.Palmer
6. Smith Haut Lafitte
7.Pape-Clement
8. La Fleur-Petrus
9. La Conseillante
10.Trotanoy
11. Le Gay
12.Léoville-Las-Cases
13.Léoville-Poyferré
14.Pichon-Lalande
15.Lynch-Bages
16.Pichon-Baron
17.Pontet-Canet
18. Cos d'Estournel
19. Clos Fourtet
20.Angelus

Luiz Cola (Blog Vinhos e Mais Vinhos
Fonte: traduzido e adaptado de Patrick
Schmitt (The Drinks Business)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Est! Est!! Est!!! de Montefiascone

POR: Oscar Daudt
A DOC Est! Est!! Est!!! de Montefiascone, além do nome improvável, possui uma das mais curiosas histórias do vinho italiano. Sem contar que é uma das poucas denomimações antigas que tem sua data de criação conhecida: exatamente o ano 1000! (ou 1111, dependendo do lugar onde você consulta...)
Foi num desses anos que o bispo alemão Johan Defuk, certamente um enófilo de carteirinha, devendo empreender uma viagem a Roma, instruiu um empregado a partir com um dia de antecedência e identificar, pelo caminho, quais as tabernas que ofereciam os melhores vinhos para aplacar a sede do eclesiástico. Combinaram que, nas melhores estalagens, a porta seria marcada com a palavra Est! (mais ou menos, É aqui!).
Ao chegar a Montefiascone, no entanto, o leal serviçal ficou tão encantado com a qualidade do vinho local que num arroubo de entusiasmo - e certamente depois de beber todas e mais algumas! - identificou o local com Est! Est!! Est!!! O que acabou se tornando o nome da DOC atual...
O bispo, por sua vez, após cumprir sua missão em Roma, voltou a Montefiascone, onde permaneceu pelo resto de seus dias. Dá prá ver que seu assistente etílico era para ele, mais ou menos, o que Robert Parker é para nós, atualmente: o incontestável formador de opinião! Tendo sido enterrado na Igreja de San Flaviano (foto), a tradição milenar naquela cidade é derramar na tumba do bispo, a cada aniversário de sua morte, um barril do adorado vinho!
No entanto, a qualidade do vinho não faz jus a tantos pontos de exclamação. Dá para imaginar que o gosto do bispo, há 1000 anos, era bem distinto daquele que comanda o mercado internacional nos dias atuais. O único diferencial do vinho hoje em dia é, na verdade, seu nome e sua história. Uma criteriosa pesquisa pelos catálogos de vinhos e pela Internet mostrou que é bastante limitada a oferta dessa denominação: poucos rótulos foram encontrados. O mais prestigiado deles é o Falesco Poggio dei Gelsi Est! Est!! Est!!! di Montefiascone, do cultuado enólogo italiano Riccardo Cotarella, que resolveu dar uma banho de loja nessa DOC a fim de recuperar seu prestígio, há tanto tempo perdido. Cotarella produz também a versão mais básica desse vinho, o Falesco Est! Est!! Est!!! di Montefiascone. Infelizmente nenhum dos dois está disponível em nossa terra brasilis.

DOC Est! Est!! Est!!! di Montefiascone é uma denominação da região do Lácio que foi criada em 07/05/1966. Esse vinho pode ser produzido nas comunas de Bolsena, Capodimonte, Gradoli, Grotte di Castro, Marta, Montefiascone e San Lorenzo Nuovo, todas localizadas na província de Viterbo.

Os vinhos desta DOC devem utilizar as seguintes castas:

Trebbiano toscano (ou Procanico): 65%
Malvasia bianca toscana: até 20%
Rossetto (ou Trebbiano giallo): até 15%

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

DOIS MITOS DO VINHO


Vinho bom é vinho caro!

Sendo as uvas a matéria-prima do vinho, naturalmente, qualquer diferença nelas cria um vinho diferente. O fato é que se todos os vinhos do mundo fossem feitos da mesma variedade de uva, ainda assim cada um teria um sabor diferente do outro. A variação do sabor da uva de diferentes vinhedos - que os franceses costumam chamar de influência do terroir - e as variações nas técnicas de vinificação de uma vinícola para outra explicam boa parte dessas diferenças, e também justificam as duas meias-verdades que trato aqui:

1- Vinho bom é vinho caro.
A questão do valor de uma garrafa de vinho é extremamente complexa. Os custos envolvem variáveis como o valor do terreno onde a uva é cultivada, custos de mão de obra, tecnologia, impostos, etc. E outro dado fundamental: o valor da marca. Mal comparando, é a mesma história da Coca-Cola, cuja marca é hoje muito maior que o produto a ela associado. Assim, uma parte considerável na diferença de preços entre vinhos reside na importância da grife do produtor. Isso tudo posto, temos que vinhos de determinados produtores atingem preços estratosféricos, cotados na faixa dos milhares de dólares.
Quando dizem que vinho bom é vinho caro trata-se de meia-verdade, quer dizer que em geral um vinho de R$ 200,00 deveria ser melhor que outro de R$ 50,00 ( o que nem sempre acontece. em minha experiência em degustações é mais comum eu me extasiar com o vinho médio da casa do que com teu Top de linha.
Descobrir quais vinhos apresentam uma relação satisfatória entre preço e qualidade é um dos desafios do bom degustador. Costumo falar ao meus clientes que vinho caro tem a obrigação de ser bom, e infelizmente isso nem sempre acontece. descobrir vinho "honestos" é a grande sacada de degustar vinhos, como diz meu amigo Ronald Slavi, ser garimpeiro de vinho é muito legal!
O grande segredo é não ter medo de experimentar, de descobrir novas uvas, novos páises, dar chance a novos produtores se desvencilhando dos rótulos famosos. Esse é meu exercício diário e dele não me canso nunca!


2- Quanto mais velho, melhor o vinho.
Uma das imagens mais associadas aos vinhos, tanto que se tornou ditado popular. E também esconde uma boa dose de exagero. Na verdade, apenas pequena parte dos vinhos produzidos em escala comercial envelhece bem. Os vinhos mais acessíveis geralmente são produzidos prontos para consumo imediato; Não há uma regra mas geralmente os vinhos aptos para guarda são tintos dos grandes produtores, tais como franceses de Bordeaux e Borgonha, espanhóis da Rioja e italianos tipo Barolo. Vinhos brancos que envelhecem bem são raros e caros, sempre.
No caso dos tintos, a condição essencial para que envelheçam bem é que possuam um elevado teor de taninos e antocianos - duas substâncias que estão contidas na casca da uva. Os taninos (que também estão presentes na madeira das barricas em que os vinhos descansam antes de ser engarrafados), além de conferir adstringência ao sabor, tem um efeito anti-oxidante que combate os radicais livres possibilitando vida mais longa ao vinho. Os antocianos lhe conferem cor, tonalidade intensa quando novo. Portanto, se um tinto de safra recente não apresenta forte adstringência e tem coloração clara, já se sabe que não possui características para o envelhecimento. Segundo o crítico Robert Parker apenas 5% dos vinhos da atualidade tem capacidade para envelhecimento. Os demais devem ser bebidos de imediato ou no máximo em cinco anos, contados a partir da safra no rótulo. Também nunca se deve esquecer que deve-se em posição horinzontal e sob condições ideais de temperarura e umidade, ou seja, sempre em ambiente climatizado(temperatura sempre entre 14ºC e 16ºC) e unidade em torno de 60% a 80%.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

DEGUSTAÇÃO NA KMM

Ontem fomos a uma degustação muito interessante. Convidados pelo nosso amigo Maurício Miguel, tivemos a oportunidade de provar vinhos interessantíssimos da Importadora KMM.
Foram cerca de 25 rótulos colocados na degustação.
Entre os brancos impressionou o Sul-africano Namaqua Sauvignon Blanc com riqueza de aromas e boca exuberante e fresca e também o australiano Richland Sauvignon Blanc, com toques herbáceos mescladas a notas minerais muito interessantes.
Depois passamos ao rosês, um rótulo apenas, o autraliano Oxford Cabernet Sauvignon. Impressionou pelo frescor, afinal era um vinho da safra de 2006.
Entre os tintos, vários deles me encantaram:
ALPACA Shiraz/Cabernet: Excelente custo beneficio vindo do Chile
NUDO Cabernet sauvignon: Foi um dos vinhos que mais me impressionou! Segue ficha técnica e notas do produtor:
HISTÓRICO: A vinícola La Ronciere foi criada em 1949 e há 3 gerações a família Orueta, vinda da Espanha no início do século passado, dedica-se a alcançar a perfeição de seus produtos. Seu nome origina-se da palavra francesa ‘Ronce’, interpretada como ‘arbusto espinhoso’, típico dos campos desta região. São 200 hectares plantados no Valle de Rapel, a 80 km ao sul de Santiago, compreendendo as zonas de Cachapoal - com seus declives perfeitos para a exposição ao sol, e Colchagua - reconhecida pela pureza de seu ar. O excepcional clima mediterrâneo da região, a amplitude térmica, a composição de seu solo e sua disposição para uma excelente irrigação permitem à La Ronciere obter o melhor de cada uma das variedades cultivadas, todas colhidas por mãos habilidosas. Este vinho ganhou medalha de ouro no Catad’Or Hyatt 2007 e prata no Mundus Vini 2008, na Alemanha.
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Profundo vermelho-rubi com reflexos de cor púrpura. Ao nariz percebe-se elegantes notas de tabaco, chocolate e baunilha. Vinho pleno, com grande intensidade aromática, redondo, equilibrado e com camadas complexas de aromas e sabores frutados. Taninos firmes e macios. Estagiou por 18 meses em carvalhos francês, americano e húngaro, os quais adicionaram notas de café, caramelo e chocolate. Complementado por um final frutado e prolongado.

Na sequência degustamos 02 australianos excelentes: Dow Onder Shiraz, um daqueles vinhos perfeitos em cor, aroma sabor e preço baixo; Thee Steps Cabernet sauvignon, um aroma fantástico e boca super equilibrada e macia aliado a excelente preço! Agora, um dos vinhos que verdadeiramente mais impressionou, não só á mim, como a todos os que lá estavam (álias quem me apresentou esse vinho foi meu amigo Álvaro Cesar Galvão) foi o excelente e inesquecível CALABRIA, um vinho diferente de tudo o que já tomei, inebriante, macio, perfumado, sexy.... A casta é raríssima, a francesa Saint Macaire. Seguem as informações detalhadas do vinho em questão, que em breve com certeza estará disponível na VIEIRA VINHOS

REGIÃO: Riverina (Nova Gales do Sul)
TIPO: Vinho Tinto, 100% Saint Macaire
ÁLCOOL: 14,0%

HISTÓRICO: Apesar de ser portador de uma rara alergia causada pelos ácidos no vinho que o impede de engolir esta bebida, a visão e determinação de Bill Calabria colocam-no no topo da lista dos produtores que elevaram enormemente a qualidade dos vinhos elaborados em Riverina nos últimos anos. Estabelecida em 1945 por seus pais, imigrantes italianos, em Griffith, no coração de Riverina, Westend produz cerca de cinco milhões de litros por ano. Riverina é a segunda maior região produtora da Austrália e de lá saem 70% dos vinhos do Estado de Nova Gales do Sul, sendo famosa por seus vinhos de sobremesa estilo Sauternes.
Saint Macaire é uma variedade tão rara que dificilmente encontra-se menção em livros especializados. Leva o nome de um charmoso vilarejo francês de Bordeaux, mas hoje se encontra extinta na região. Westend, em apenas dois hectares, é uma das únicas vinícolas no mundo a produzir, de forma comercial, esta cepa. A safra de 2004 recebeu 90 pontos de James Halliday e Blue Gold Medal - 2005 Sydney International Top 100. A safra de 2006 ganhou medalha de prata no Perth Royal Wine Show e bronze no Royal Hobart International Wine Show 2007.
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Intensa e profunda cor vermelho com halo violáceo. Mostra aroma fragrante de violetas, pétalas de rosas e especiarias, que são atributos únicos da variedade Saint Macaire. Vinho encorpado que exibe fruta madura e especiarias, além de boa integração com o carvalho. O paladar é macio, com acabamento cálido e grande persistência, além de taninos refinados. Estagiou por doze meses em carvalho francês. Acompanha tapas, queijo Cheddar vintage, carnes de caça com ervas frescas, especialmente tomilho, sálvia e alecrim.
ENVELHECIMENTO: Pronto para ser degustado, mas tem potencial para ser adegado por dez anos.
Um vinho sem dúvida inesquecível.
E em relação ao evento, eu que nem era fã dos australianos agora sou uma das primeiras e levantar a bandeira para o vinho da terra dos cangurus!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PRIMAVERA ROSA

Quero homenagear a chegada da primavera falando de um vinho que é a cara dessa estação: O vinho rosê!
Há duas décadas atras, este vinho foi sucesso no Brasil. Era sinônimo de elegância e requinte, principalmente para as mulheres. E já nesta época, sofreu seu primeiro preconceito: passou a ser visto como um vinho apenas para mulheres. Era tão sutil e tão leve que quase não guardava o sabor do vinho, bebida que era então considerada para homens. Até quem não gostasse de vinho poderia tomar um rosê. Essas bebidas eram originárias principalmente da Europa, mais precisamente França, Portugal (quem nunca tomou o famoso Mateus Rosê?) e Espanha. O segundo preconceito, atrelado ao rosê é o fato de ter a fama de ser um vinho que dava dor de cabeça.
Por sua delicadeza o rosé viaja mal, pois não conta com a força dos taninos para se manter a salvo das intempéries. Para agüentar a viagem e para conservar-se melhor ao longo de tempo, é necessário uma dosagem um pouco mais alta de SO2, ou seja, enxofre, que é adicionado em quase todos os vinhos como conservante. E é isso que pode, em algumas pessoas mais sensíveis, provocar certo mal estar, por essa razão algumas pessoas queixam-se de dores de cabeça ao ingerirem vinhos brancos e rosês, pois estes vinhos por serem mais delicados, necessitam de doses mais altas desse conservante.
Hoje em dia, com o advento de técnicas cada vez mais avançadas de vinificação, o consumo de rosês voltou a moda e sem o preconceito de outrora. Hoje os rosês são vinhos de altíssima qualidade, apresentam os aromas dos tintos de forma mais sutil, como frutas vermelhas, groselha, alguns florais como a violeta. Na boca, tem o frescor de um branco, com acidez marcante, às vezes com um pouquinho de gás residual da fermentação, o que lhes confere mais jovialidade e são excelentes como curingas, pois podem acompanhar uma infinidade de pratos que os tintos e os brancos não poderiam fazer par perfeito. Um caso típico é a tradicional paella valenciana.
Os rosés caracterizam-se por sua cor rosada, intermediária entre os tintos e os brancos. Esta cor pode variar de um rosa alaranjado tipo casca de cebola e salmão, passando por um cereja a clarete. Isso depende muitos das uvas e das técnicas de fermentação. Ele é resultante da fermentação do suco ou mosto extraído das uvas tintas com a finalidade de se atribuir um leve toque rosado de cor e sabor levemente tânico à bebida. O vinho rosé propriamente dito é elaborado a partir de uva tinta e não por meio de corte de vinho branco com vinho tinto.
Normalmente, os vinhos rosés são vinificados pelo método de maceração curta, ou seja, vinifica-se como os vinhos tintos, partindo-se de uvas tintas, deixando-se o mosto em contato com as uvas por um período mais curto de tempo – três a 24 horas – , dependendo da tonalidade de cor desejada pelo produtor. Logo depois macerada, a uva é prensada e o mosto é decantado. A partir desse momento, ocorre o início da fermentação alcoólica e o processo de elaboração do vinho rosé segue idêntico a elaboração clássica dos brancos: o líquido vai para uma cuba de aço inoxidável, onde se obtém aromas frutados e frescos, ou a decisão do enólogo pode ser a de estagiar o líquido em barricas de carvalho. Raros são os vinhos rosês com passagem em barricas, pois a intenção do rosê é extravasar toda a intensidade de fruta da casta, e isso algumas vezes se perde com o estágio em barricas.
Mas o que nos interessa mesmo é o sabor! Brindar a primavera da melhor e mais bela maneira possível, com um rose homenageando as flores que brotam em cada canto! O rose tem o sabor da primavera, é colorido, fresco, agradável, bonito e despretensioso! Escolha seu estilo em tons de rosa, prefere espumante ou vinho tranqüilo? Sempre haverá um rosê na medida para seu paladar!


Minhas sugestões:

Valmarino Espumante Rose Brut (Brasil)
Casa Pedrucci Espumante rose ( Brasil)
Nieto Senetiner Rosê (Argentina)
Rose de Loire (França)
Marques de Aldaz Rosê de Garnacha (Espanha)

Vinhos disponíveis na Vieira Vinhos (www.vieiravinhos.com)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

GLERA - Você já tomou muitos vinhos com essa uva!

Não é novidade, mas só agora julguei oportuno falar disso: Os italianos passam a chamar de "Glera" a cepa Prosecco e reservam o termo "Prosecco" para o nome de uma vasta região produtora demarcada.
Em razão disso, esqueça quase tudo o que você aprendeu sobre o 'Prosecco' - o leve e despretencioso espumante elaborado na região do Vêneto, no norte da Itália. Até agora, todos os livros e cursos sobre vinhos italianos ensinavam que "Prosecco" era tanto o nome do espumante quanto da uva usada exclusiva ou majoritariamente em sua elaboração.
Desde o dia 01 de Agosto'2009, 'Prosecco' deixou de ser oficialmente o nome da uva branca empregada neste espumante. A variedade, diz a nova legislação penisular que acaba de entrar em vigor, passou a se chamar "Glera", nome com o qual a uva era conhecida na vizinha região do Friuli-Venezia Giulia, perto da fronteira com a Eslovênia.
As mudanças não param por aí... A região clássica, historicamente associada à produção do espumante, ao norte da cidade vêneta de Treviso, entre as colinas de Conegliano e Valdobbiadene, foi promovida da condição de DOC (Denominazione di Origine Controllata), em que estava há exatos 40 anos, para a de DOCG (Denominazione di Origine Controllata e Garantita). Ao menos na letra fria da lei, as áreas que são DOCG deveriam produzir vinhos de maior qualidade do que uma DOC, embora essa definição seja realmente mais técnica do que prática. E tem mais!.. A vasta zona mais plana em que se produzia Prosecco dentro da categoria IGT (Indicazione Geográfica Típica), a que legalmente possui menos restrições e controles de qualidade, foi elevada à condição de DOC e estendida a ponto de incluir áreas do Friuli, distantes mais de 130 km da área vêneta historicamente associada ao Prosecco.
O aumento da área produtiva veio, obviamente, corrigir uma omissão do passado: os italianos agora nos ensinam que a uva Prosecco (ou seja, a Glera) é, na verdade, originária de uma localidade friulana, distante 10 km do centro da cidade de Trieste, chamamada Prosecco.
O novo cenário, bastante artificial, está criado e seu objetivo é claro: proibir o uso da palavra "Prosecco" nos rótulos de espumantes elaborados fora das zonas delimitadas de produção no Vêneto e no Friuli. Como era nome de uma uva, o termo Prosecco podia ser utilizado por produtores de qualquer parte do mundo no rótulo de espumantes feitos com essa variedade. Agora, numa canetada, Prosecco deixou de ser legalmente uma cepa vinífera e ganhou a condição de DOCG e de DOC, ou seja, Prosecco virou oficialmente a designação de uma denominacão de origem, de uma região produtora demarcada, um conceito protegido pela legislação europeia. Em suma, a estratégia é a mesma utilizada no início do século passado pelos franceses para garantir o uso exclusivo do nome "Champagne" nos espumantes produzidos na região das cidades de Reims e Épernay. A única diferença, nada desprezível, é que a palavra "Champagne" sempre foi usada no passado (e no presente!) para evocar uma região, enquanto o vocábulo "Prosecco", consagrado como nome de uva, nunca foi empregado para evocar uma zona de produção.
Enfim, a nova regra (legal) está efetivada e será posta em prática imediatamente...
Eu por minha vez vou contiuar a tomar Prosecco com meus combinados de sushi e sashimi!

sábado, 27 de agosto de 2011

RAMIRANA RESERVA CABERNET SAUVIGNON


A linha Ramirana da Vina Ventisqueri nasce de uma origem especial, em vales com influência costeira. Dentro desses vales cada vinhedo é escolhido cuidadosamente pelo enólogo da Vinã, Alejandro Galaz, com o objetivo de obeter a máxima expressão aromática da fruta e alto frescos dos vinhos.
As baixas temperaturas que se registram nos vales de origem criam um períido de matiração mais lento aportando aos vinhos excelente acidez e grande expressão de terroir.
O resultado são vinhos equilibrados, elegantes e frescos, onde a casta se torna a principal protagonista.

Os aromas desses vinho mesclam frutas vermelhas e negras como cassis e ameixas, e também toques de baunilha, café, caramelo e chocolate.
Na boca apresenta boa estrutura e grande persistencia, com taninos muito macios e aveludados. Um vinho com aquele maravilhoso gostinho de quero mais!
Harmoniza muito bem com carnes em geral e queijos amarelos.
Já disponível na VIEIRA VINHOS!

FICHA TÉCNICA DO PRODUTOR

Variedade: 100 % Cabernet Sauvignon
D.O. Valle del maipo, fundo Trinidad
Solos argilosos, arenosos e de boa pemeabilidade. solo profunco com material aluvial em seu perfil.
Colheira100% manual, por volta do final de Abril
Maceração pré-fermentativa a baixas temperaturas para estrair maior quantidade de cor e aromas. o mosto foi fermenteado em tanques de aço inox.
80% do vinho estagiou por 10 meses em barricas de carvalho francês e depois foi engarrafado permanecendo em caves por mais 06 meses.

DEGUSTAÇÃO: No nariz se destacam frutos maduros como ameixa e cereja, mesclados a notas de baunilha aportadas por sus pemanência e, barricas francesas.
Boca de grande corpo, estrutura equilibrada com taninos maduras que permanecem no retrogosto. Redondo, suave e com final persistente de frutas vermelhas, chocolate e baunilha.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ETIQUETA EM EVENTOS DE VINHO

Compartilhando da opinião de meu amigo Didu sobre a avalanche de falta de educação que tem invadido os eventos de vinhos ultimamente.
Todo o texto abaixo foi colado do blog do Didu, e u tomei a liberdade de postar aqui por julgar extremamente útil e de extrema importancia que as pessoas saibam como se portar nesses eventos. Algumas opiniões e observações minhas eu coloquei em negrito.


DO BLOG DO DIDU: Já cansei de falar aqui da etiqueta de se freqüentar eventos de vinho. Como se sabe, etiqueta vem da educação e educação está baseada no respeito ao outro. Simples isso. Normalmente se recebe do berço, mas hoje, lamentavelmente as pessoas que freqüentam ganharam dinheiro sem ganhar a educação e assim vemos cenas impagáveis.

Um cidadão arrogante chega na mesa de um produtor, que além de competente é educado e nobre, estende-lhe a taça sem nem cumprimentá-lo e declara simplesmente o nome do vinho top da Quinta em tom de ordem.

O produtor pergunta-lhe: Pois não? E o arrogante repete o nome do vinho impositivamente. O produtor então lhe pergunta: Mas o sr. só quer provar este? Sim, responde o arrogante. Então não vou lhe servir, responde o produtor... Hahahahhaaa só faltou o som do trombone ao fundo: PUÔÔÔUUUMMMMM...

Você, que por me ler, certamente é pessoa educada e de bom gosto, por gentileza, ajude a divulgar algumas dicas para pessoas de pouco trato que resolveram entrar para o mundo do vinho:


- Ao visitar um evento de vinhos não exagere no perfume. Melhor aliás é não usar perfume nesse dia. (Isso é de suma importância! Horrível degustar vinhos com alguém mega perfumado ao lado, o aroma do vinho se perde no vidro de perfume que o fulano derrubou. Infelizmente isso vive acontecendo, inclusive nas degustações em nossa loja, e eu fico sem jeito de falar para a pessoa, fico contanto com o bom senso da pessoa, que nunca vem...)

- Visite o site dos produtores que estarão no evento para se informar de coisas básicas como região, história, relação dos vinhos, curiosidades. É agradável e você pode ganhar tempo conversando de assuntos que acrescentem sua informação.


- Não chegue empurrando os outros visitantes para pegar o vinho. Aguarde sua vez. (E ao chegar sua fez não fique de estátua na frente da mesa atrapalhando os outros que querm degustar também, e principalmente só fique diante da mesa o suficinete para sanar suas dúvidas a respeito do vinho, se a conversa entrar em âmbito pessoal de licença ao próximo)

- Nunca chegue com arrogância querendo logo o topo de gama do produtor. Em 1º lugar é feio, deselegante e mostra sua falta de educação e desrespeito com quem faz o vinho. 2º por que difícil mesmo é um produtor ser bom em sua linha de entrada, no topo de gama todos são bons, vinhedos melhores, seleção mais apurada, maiores investimentos no processo, etc., mas nos vinhos simples... 3º por que você vai se surpreender em 90% das vezes com vinhos abaixo dos topo de gama. 4º por que você ganhará o respeito do produtor e certamente um novo amigo, isso é próprio do vinho.


- Faça um roteiro para aproveitar melhor o evento. Há situações em que é simplesmente impossível se provar de tudo. (Coisa comum de se ver é a falta de planejamento de quem vem degustar: a pessoa para no stand e já vai provando de tudo, do branco ao vinho de sobremesa..... como se degusta dessa forma? Quando vou a uma degustação, além de traçar um panorama do que vou provar, ainda me atenho a ordem de primeiro provar brancos e espumantes, depois passar para os tintos e só ao final provar os fortificados e vinhos de sobremesa. Quando vc prova tudo de uma vez só está simplesmente bebendo, e o pior, desrespeitando o vinho!)

- Cuspa a maioria das provas, impossível se degustar cem vinhos engolindo todos. Chegar ao final do evento “alegre” é compreensível, embriagado é imperdoável. (Cuspir não é falta de eduação, pelo contrário, os cuspidores estão lá para isso! Vale a pena lembrar tabém, em relação as mesas, não fique na frente dos cuspidores se vc não pretendde usa-los. Cansei de ficar com a boca cheia de vinho esperando que o ser a minha frente saisse da frente do cuspidor que ele nem sequer sabia para o que servia...)


- Nunca pegue a garrafa do produtor para se servir. Ele considerará uma ofensa.

- Não é por que você pagou para degustar que tem o direito de desrespeitar os produtores como fez o cidadão que envergonha nossa sociedade, como o que citei acima. Acredite, a vida com elegância é muito melhor.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

EU, O SACA-ROLHAS E A ROLHA DE VIDRO....



Imaginem a cena: Um vinho esperando para ser degustado a quase 2 meses na adega, um vendedor desesperado querendo saber minha opinião sobre o dito vinho e logicamente tirar um pedido em seguida...
Finalmente hoje o vinho foi degustado. Fui lá na adega, peguei a garrafa carinhosamente, preparei-me espiritualmente para degustação, peguei meu saca-rolhas, tirei cuidadosamente a capsula do vinho.... ihhhh dei de cara com outra capsula, dessa vez em alumínio, estranhei.... girei o lacre até quebra-lo e taaaraaammmmmmmmmmm.... não se tratava de um screw-cap, lá embaixo, lindamente me esperando estava minha primeira rolha de vidro!!!
Surpreza, emoção, comoção, susto........... Minha primeira vez frente a uma rolha de vidro, o Fran tambèm achou emocionante, para ambos foi a primeira vez!
Lindo, o vinho foi um italiano Cusumano Nero d'avola, totalmente aprovado e em breve nas prateleiras da Vieira Vinhos. QUERIDO ********** PODE PASSAR PARA TIRAR O PEDIDO!!!!

SAIBA MAIS: No rastro da polêmica em torno da utilização de técnicas alternativas para a vedação de vinhos, uma fábrica alemã desenvolveu uma alternativa politicamente correta às rolhas tradicionais de cortiça e às suas atuais alternativas: as rolhas de material sintético e as tampas de rosca. Trata–se da rolha de vidro, uma novidade que chega agora ao mercado brasileiro. Produzida com anéis de vedação emborrachados, para proporcionar uma vedação estéril, a novidade evita a contaminação e oxidação da bebida e ainda tem a vantagem de ser reciclável: pode ser recolhida para reutilização.
Embora a tecnologia seja alemã, os primeiros rótulos com este tipo de vedação a chegar no Brasil são italianos a exemplo dos vinhos da CUSUMANO da Sicília.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

BERONIA CRIANZA 2007

Este vinho veio para que eu degustasse por indicação de clientes.
Este vinho é produzido com uvas da zona de Rioja Alta, procedentes de terrenos argilo-calcáreos. A maceração pelicular (para extração de cor e compostos de aroma e sabor), bem como as fermentações alcoólica e maloláctica ocorrem em tanques de aço inoxidável sob temperatura controlada. Finda a fermentação maloláctica, o vinho segue para as barricas de carvalho, onde amadurece durante 12 meses.


VISUAL: Rubi de média intensidade, levemente opaco, com halo ligeiramente atijolado. Boas lágrimas.
AROMAS: Intensos, mesclando madeira, alguma fruta em compota e toques de especiarias.
GUSTATIVO: Boca intensa e equilibrada, com taninos presentes, porém macios e sem amargor. O vinho é uma carícia na boca, permanece longamente no palato. Um daqueles vinhos para degustar lentamente gota a gota.

O corte dessa safra é 82% Tempranillo, 14% Garnacha e 4% Graciano.
Premiação da safra: Medalha de Prata, International Wine & Spirits Competition 2009

Um vinho que certamente estará em breve a sua disposição na VIEIRA VINHOS

domingo, 24 de julho de 2011

SANTA ALICIA RESERVA CABERNET SAUVIGNON



Degustamos agora esse vinho, ele passou a fazer parte do portfólio da Vieira Vinhos semana passada.
Média intensidade aromática, com toques de ameixa seca, cassis e alcaçuz. Depois de algum tempo na taça abre em pimenta negra.
Boca intensa, taninos bem equilibrados, acidez um pouco baixa.
Nossa impressão final foi de um vinho muito bom, principalmente para a faixa de preço onde se coloca. Hoje na loja custa r$ 42,00.