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Final de semana normalmente rola um churrasco. E o que você acompanha com churrasco? Cerveja? Sabia a que compatibilização de churrasco com cerveja é extremamente indigesta? Percebe que quando você faz essa combinação se sente inchado, enfastiado e sem energia depois de algumas horas?
A combinação perfeita para o delicioso churrasco seria mesmo vinho tinto que normalmente é rico e taninos, e quando combinados com carne, os taninos ajudam a suavizar a gordura e realçar os sabores.
Vamos a algumas dicas para tornar seu churrasco, a partir de hoje, uma experiência gastronômica memorável:
CARNES GORDAS BEM PASSADAS: Pedem vinhos com acidez média para alta e taninos aveludados como Malbec, Tempranillo, Carmenere e a maioria dos blends tintos.
CARNES GORDAS MAL PASSADAS: pedem vinhos com tanino alto, pois o sangue combina perfeitamente com vinhos de alta tanicidade como Tannat, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot, Nebbiolo, Mourvedre e Cabernet Franc.
CARNES MAGRAS MALPASSADAS: Opte por vinhos com acidez e taninos intermediários como Blends portugueses, Syrah, Merlot, vinhos do sul da Itália e os tintos franceses em geral.
CARNES MAGRAS BEM PASSADAS: Sem a suculência do sangue e da gordura podem ser acompanhados por tintos leves como Pinotage, Pinot Noir, Grenache e Gamay.
CARNES SUINAS EM GERAL: Combinam com Merlot e também com a maioria dos vinhos rosês.
Ainda ficou com dúvidas? É só me chamar que eu te ajudo a escolher o vinho perfeito!
O Dia Mundial do Champagne é comemorado no dia 28 de outubro. A data foi criada em 2007 pela Comissão Interprofissional do Champagne (CIC) para celebrar a história e cultura da bebida, além de promover o consumo responsável.
Champagne, por definição, é um termo que só pode ser aplicado aos espumantes elaborados na região de
mesmo nome na França, mas aqui , como forma de homenagem, vamos falar de todos os espumantes do
mundo.
Apesar dos desafios, a vinicultura no Brasil tem crescido nos últimos anos e tem conquistado cada vez mais espaço no mercado nacional e internacional. Com a determinação e a coragem dos produtores brasileiros, é possível superar as dificuldades e produzir vinhos de qualidade que representem a riqueza e a diversidade do terroir brasileiro.
Mesmo assim nos deparamos com o preconceito e o desdém dos consumidores para com o vinho nacional. Trabalho em em uma grande vinícola que elabora vinhos em todas as faixas de preços e todos sem exceção tem como premissa a excelência em qualidade. Quase que diariamente ouço de algum cliente que nossos vinhos são caros e que encontra vinhos da mesma qualidade pela metade do preço dos nossos.... isso me entristece demais. Sim nosso vinho é caro por uma série de fatores e sobretudo pela super taxação de impostos que aqui temos, uma vez que vinho no Brasil não é considerado alimento como nos demais países com mais tradição vinícola. Mas no fundo, quando um cliente me diz que meu produto é muito caro eu gostaria de poder dizer que vinho não tem preço, vinho tem valor, vinho brasileiro tem alma e carrega consigo toda o heroísmo e determinação dos viticultores incansáveis e intrépidos que os elaboram.
Foto: (Marcelo Copello/Vinoteca) |
Nos últimos anos, os espumantes do Brasil têm se destacado em competições internacionais, ganhando prêmios e reconhecimento por sua qualidade e diversidade. O fato de estarmos tendo esse destaque em nada me surpreende, pois, só vai de encontro a tudo que eu percebi ao degustar minha primeira taça de espumante brasileiro, que no caso foi um espumante da CAVE GEISSE, há mais de 20 anos atrás. Aliás, naquela época em SP fui a responsável por divulgar, vender e a apresentar os espumantes dessa vinícola, o que só me trouxe orgulho e satisfação.
E quais são os fatores que fazem com que os espumantes brasileiros alcancem degraus cada vez mais altos?
São vários e vamos a eles:
Terroir Favorável: A Serra Gaúcha, com seu clima temperado e solo adequado, proporciona condições ideais para o cultivo de uvas de alta qualidade.
Métodos de Produção: A combinação de métodos tradicionais e modernos, como o método Charmat e o método clássico, resulta em espumantes com características únicas e complexas.
Inovação: Vinícolas brasileiras estão constantemente experimentando novas técnicas de vinificação e blends de uvas, ampliando a gama de estilos e sabores.
Reconhecimento Internacional: Os espumantes brasileiros têm sido bem recebidos em competições internacionais, consolidando sua posição no mercado global.
Acessibilidade: Muitas opções de espumantes brasileiros oferecem excelente relação qualidade-preço, tornando-os atraentes para consumidores em todo o mundo.
A supremacia dos espumantes brasileiros não é apenas uma questão de qualidade, mas também de identidade e inovação. À medida que mais pessoas descobrem e apreciam essas bebidas, é provável que o Brasil continue a se firmar como um importante produtor de espumantes no cenário global, e isso já vem se confirmando nas premiações em inúmeros concursos internacionais refletindo a crescente qualidade e diversidade da produção nacional.
Vinícolas brasileiras têm sido premiadas em competições renomadas, como o Decanter World Wine Awards, o Mundus Vini, e o Champagne & Sparkling Wine World Championships. Essas conquistas ajudam a elevar o perfil dos espumantes brasileiros no cenário global.
Algumas vinícolas que se destacam pelos excelentes espumantes são:
Calma, não vamos falar de política, mas sim de um assunto extremamente agradável: vinhos!
Na França temos grande e lindo rio e que tem em suas margens orientações distintas para tipos de uvas diferentes. As uvas plantadas às margens do rio Gironde representam uma fusão única entre a natureza e a tradição vitivinícola. Esta região, situada na região de Bordeaux, é conhecida por suas paisagens pitorescas e clima ameno, que proporcionam condições ideais para o cultivo da vinha.
As margens do Gironde, com seus solos ricos em nutrientes e a influência moderadora das águas, criam um microclima perfeito para variedades de uvas como Cabernet Sauvignon, Merlot e Sauvignon Blanc. Essas uvas contribuem para a produção de vinhos renomados, especialmente os tintos encorpados e os brancos elegantes que caracterizam a famosa região de Bordeaux.
A viticultura ao longo do Gironde é marcada por técnicas tradicionais, passadas de geração para geração. Os vinhedos, com suas fileiras organizadas, são um espetáculo visual que se entrelaça com a cultura local. Os viticultores, apaixonados pelo seu ofício, cuidam meticulosamente das plantas, garantindo a qualidade das uvas que, após a colheita, se transformam em vinhos premiados.
Os vinhos de Bordeaux, em geral, são conhecidos por serem blends de castas. No entanto, a proporção das castas varia conforme a região.
PORQUE ESQUERDA E DIREITA?
O rio Gironde desce do Norte num formato de Y de cabeça pra baixo e se divide entre Dordogne e Garonne. Gironde, lá em cima no Norte, tem sua fonte nos Pirineus, na Espanha. A margem esquerda começa com Médoc e segue ao sul com Haut-Médoc, Saint-Estèphe, Paulliac, Saint Julien, Listrac-Médoc, Moulis e quando chega em Margaux é onde começa a divisão do Gironde em Garonne, do lado esquerdo, e Dordogne do lado direito.
MARGEM ESQUERDA E O DOMÍNIO DA CABERNET SAUVIGNON
Na margem esquerda, especialmente no Médoc, os solos, compostos por cascalho e argila, favorecem o desenvolvimento das raízes, garantindo que as uvas adquiram complexidade e caráter. As vinhas desfrutam de uma excelente exposição solar, crucial para a maturação dos frutos e clima mais úmido. nste terroir a Cabernet Sauvignon tende a prevalecer. Quase sempre dominante nas misturas, ela vai trazer muita estrutura aos vinhos, favorecendo a longevidade. Ela costuma ser complementada pela Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot.
CARACTERISTICAS:
Na margem esquerda, há uma combinação de dois tipos de solo com cascalho dos Pirineus, transportado pelo rio no final do período terciário, misturado com areia e solo aluvial, combinado com cascalho quaternário de Garonnaise ao longo da margem esquerda do estuário. Este tipo de solo é encontrado principalmente na região de Haut-Médoc.
O outro terroir, encontrado em Moulis, Listrac e Saint-Estèphe, por exemplo, é predominantemente argila e calcário, uma combinação de solo denso e de pedras, que ajuda a regular o estresse hídrico da videira ao redistribuir a água subterrânea coletada durante a estação chuvosa. Esses solos produzem vinhos bem estruturados, ricos em taninos.
Além disso, o traço característico da paisagem do Médoc são suas ondulações suaves, com o ponto mais alto de 43 metros em Listrac-Médoc. Seu relevo é complexo, composto por uma sucessão desses afloramentos de cascalho com vista para as terras baixas do estuário e dos pequenos riachos que fluem para dentro do Gironde. Ou seja, a parte de cascalho é onde as vinhas mais prosperam na margem esquerda, e a Cabernet Sauvignon se dá melhor nesse tipo de solo.
OS VINHEDOS:
Na margem esquerda ficam denominações dentro do Médoc, Graves e Sauternes. O Médoc tem oito denominações que incluem duas sub-regiões (Médoc e Haut-Médoc) e seis comunas (Saint-Estèphe, Pauillac, Saint-Julien, Moulis en Médoc, Listrac-Médoc e Margaux). Na região de Graves e Sauternes há, Barsac, Cérons, Graves, Péssac-Léognan (esta duas com subdivisões) e Sauternes.
Os vinhedos do lado esquerdo são também o lar de várias propriedades históricas e castelos, que se tornaram ícones do vinho, como Château Margaux e Château Lafite Rothschild. Esses lugares não apenas produzem vinhos excepcionais, mas também atraem visitantes de todo o mundo, seduzidos pela beleza da paisagem e pela rica herança cultural.
CHATEAU MARGAUX |
MARGEM DIREITA E O DOMÍNIO DA MERLOT
As uvas plantadas do lado direito do rio Gironde, são conhecidas principalmente por sua produção de vinhos excepcionais, especialmente tintos, a partir de variedades como Merlot e Cabernet Franc. Este lado, que inclui denominações famosas como Saint-Émilion e Pomerol, é reconhecido pela sua diversidade de terroirs e pelo caráter distinto de seus vinhos.
Os solos da margem direita são geralmente mais argilosos, o que favorece o cultivo de Merlot, que se adapta bem a essas condições. A Merlot é a variedade predominante nesta região, proporcionando vinhos mais suaves e frutados, com taninos aveludados. Já a Cabernet Franc, embora em menor quantidade, também é muito apreciada por sua complexidade e frescor, frequentemente utilizada em cortes para enriquecer os vinhos.
A área de Saint-Émilion, por exemplo, consiste em um platô de calcário ao redor da cidade. Um vasto terraço de leitos de cascalho com argila siliciosa se estende em direção a Libourne, com as colinas e vales de calcário argiloso e a planície de cascalho arenoso do vale do Dordogne.
Uma grande variedade de solos se desenvolveu em duas formações geológicas que deram à região um relevo característico: da era terciária (argila siltosa, muitas vezes calcária) e da era quaternária (cascalho e/ou areia).
Uma de minhas vinícolas preferida no Chile, os vinhos da Pèrez Cruz sempre surpreendem pela qualidade e ousadia. Em mesclas inusitadas como essa a sensação de "deliciamento" é ainda maior. Mesclar em um mesmo vinho um ícone de cada país é certamente uma ousadia e uma ousadia deliciosa!
Nariz apresenta frutas vermelhas maduras, mescladas a uma certa especiaria... noz moscada.
Na boca se apresenta bem macio e extremamente integrado, com taninos doces e aveludados. A acidez não é tão evidente mas esta bem equilibrada aos taninos. Conjunto final harmônico e extremamente agradável.